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Confira abaixo o texto na integra da matéria.
Katilaine
Chagas
O registro de candidatura à reeleição
do prefeito de Guarapari, Edson Magalhães (PPS), é alvo de ação de impugnação por
parte do Ministério Público do Espírito Santo (MPES). No pedido, o promotor da
24ª Zona Eleitoral, em Guarapari, Marco Antônio Nogueira, apontou que Magalhães
não poderia ser candidato porque já estaria exercendo seu segundo mandato
consecutivo.
Magalhães foi vice-prefeito de Antonico
Gottardo, seu antecessor, e ficou à frente da prefeitura por um ano e nove
meses, período em que
Gottardo ficou afastado por decisão judicial. Magalhães retornou
para a vice-prefeitura em junho de 2008, às vésperas da campanha eleitoral.
Além disso, a promotoria aponta que
Magalhães perdeu o prazo para recorrer de multa de R$ 5 mil, por causa de
propaganda antecipada. A multa foi dada porque ele pediu votos durante
inauguração de uma escola, antes do prazo permitido no calendário eleitoral.
A Justiça deferiu a multa e Magalhães
não fez o pagamento e nem recorreu da decisão.
Por isso, ele não está quite com a Justiça
Eleitoral, de acordo com o Ministério Público. A reportagem tentou contato com
o prefeito durante a noite de ontem, sem sucesso.
VEREADORES
VEREADORES
A promotoria impugnou também os
registros de 14 candidatos a vereador. Quatro deles compõem a Câmara
atualmente. Os quatro tiveram contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do
Espírito Santo (TC-ES).
Os outros 10 não apresentaram as
contas da campanha de 2008. Informações de bastidores dão conta de que a chapa
concorrente à candidatura de Magalhães, liderada por Ricardo Conde (PSB), também
teria entrado com pedido de impugnação da candidatura do adversário. Além de
Ricardo Conde e Edson Magalhães, concorre à Prefeitura de Guarapari Carlos Von
Schilgen (PSL). Quem teve pedido de impugnação
terá sete dias para se defender. Já o
juiz eleitoral de Guarapari, Jerônimo Monteiro, terá o prazo até o dia 5 de
agosto para julgar os casos.
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