Por Rubens Netto
A
justiça não é justa conosco! A justiça? Dela eu nem espero mais nada. Pois,
quem lembra do bandido que peguei de madrugada arrombando minha loja? Consegui
detê-lo às 4hs da madrugada correndo atrás dele, o rendi e chamei a polícia,
foi preso, mais já está de novo nas ruas!!! Que vida de merda (Lê-se:
insegurança) é essa que temos hoje???
Mas o que eu não aguento mais é ter que vivenciar a atuação de flanelinhas e moleques em nossas ruas, já viraram donos das vias públicas, vemos constantes brigas entre eles, abordagens covardes às mulheres e pessoas de idade, alguns notoriamente usuários de drogas, com odor horrível, promovendo gritarias na rua com maior baderna, não sei o histórico de todos, mas só eu tenho conhecimento de quatro deles que possuem passagem na polícia, um já detido por roubo em frente a nossa loja, outro inclusive, conhecido como cicatriz que fica sempre próximo da Colônia de Pescadores (Rua Getúlio Vargas) já foi identificado como autor do arrombamento de nossa loja, causou maior prejuízo, quando ele reapareceu depois de dois meses imediatamente alertei a polícia, mas o retorno que tive da polícia é que não poderiam fazer mais nada, pois não foi flagrante, e hoje tenho que viver com esse pilantra passando em frente da minha loja e me encarando!!! Quero solução!!! Temos que ser vítimas, ficar quietos? Com medo de represaria? Como reagir? Estamos ficando e devemos ficar reféns destes bandidos??? A cada dia que passa eles estão mais imperativos em nossas ruas.
A
culpa é nossa que facilita a vida destes flanelinhas, falta muita “noção” aos
nossos cidadãos, dando a vida que eles precisam para se “hospedarem” em nossas
ruas, pois tem quem os alimentem todos os dias, a quem guarde seus
“equipamentos”(baldes, roupas...), tem quem abastece eles com água para lavar
os carros (a exemplo da própria Câmara Municipal e da torneira “Publica”da
Praça Irineu Vicente - Bradesco), e por fim tem aqueles que, por medo, dão as
esmolas para eles manterem seu vício ou “sobreviverem”.
A
pergunta é: Porque nós estamos alimentando eles e suprindo suas necessidades???
Por
MEDO!!! Pois se estiver fazendo isso por entender que é sua forma de
“CONTRIBUIÇÃO” para a sociedade ou por entender como “ação solidária”, você
está fazendo isso errado e prejudicando a todos, contribuindo para ALIMENTAR o
Mal Estar Social em nossa
Cidade e a queda da qualidade de vida em nossa região! Para
contribuir, procure a Secretaria de municipal de Ação Social, ou ONGs como
Lions, Casa Servo de Deus, MAPH, Rotary, Surfistas de Cristo e outras entidades
que você achar descente para fazer sua contribuição social.
Podemos
citar muitos atos cometidos pelos flanelinhas, como: Extorsão, Constrangimento
ilegal, Estelionato e Usurpação de função pública, Exercício arbitrário das
próprias razões, Vadiagem e Mendicância, Exercício Ilegal de profissão ou
atividade além dos Delitos secundários, tudo de acordo com o Código Penal e a
lei de contravenção penal.
E
quem prima tanto pelo retorno do turismo de qualidade... Realizem: O turista
chega em Guarapari e para estacionar o seu carro é abordado, daquela forma, por
um flanelinha, realmente é um ótima sensação!!!
Muito legal né, o comercio contrata serviços de consultoria para
melhorar a qualidade de nossos serviços, investimos em qualificação de funcionário
para melhora do atendimento, e o primeiro e ultimo contato que o meu cliente
tem ao estacionar seu carro para vir fazer suas compras em meu estabelecimento
é um flanelinha?!?!?!?!?! Tem algo errado aí!
Quando
eles estão em frente ao comércio os clientes, por vezes, nem param! E reclamam
depois comigo pela falta de segurança na rua. E eu faço o que???? Quando tem
policiamento na rua a freqüência é até menor de flanelinhas, mas sem os
policiais... de madrugada então... Vários foram os estabelecimentos arrombados,
no centro, nem preciso citar, são muitos mesmo.
Temos
também que ter consciência que lavar o carro em via pública é questão de saúde
pública e fiscalização sanitária, pois temos excelentes Lava-jatos que buscam e
entregam nosso carro em nosso trabalho ou em nossa casa, gerando empregos e
trabalhando de forma justa e lícita, cada um tem que fazer seu papel e todos
nós temos que contribuir e nos esforçar pelo bem de toda uma comunidade.
A
violência vive em nossa porta e não vejo nada sendo feito, eu tenho custo com
sistema de alarme, e profissionais de segurança para às vezes até dormir por
alguns períodos dentro da loja para evitar arrombamentos. E vai ser daqui pra
pior?!?!?!?
Quem
tem que resolver isso? Os Vereadores? As Secretarias Municipais? A polícia
Militar ou Civil? O Governo do Estado?!?!
E
digo mais: Quem tem pena desses pseudo-flanelinhas que os levem para dentro de
sua casa, dê banho, roupa, comida, treinamento e qualificação e devolva eles na
rua para enfrentar o mercado de trabalho. Isso sim é querer contribuir! E quem
tem peito pra isso?!?
Desabafo de mais um comerciante e
amante de Guarapari
Rubens Netto
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