Fiéis aliados em Guarapari, o
Partido Popular Socialista (PPS) do prefeito Edson Magalhães e o Democratas
(DEM) de Orly Gomes, estão seguindo caminhos opostos. Após disputarem unidos a
primeira eleição, os dois partidos estão com candidatos próprios neste segundo
pleito.
O DEM lançou ontem uma chapa puro
sangue, com Orly Gomes e Gabriel Costa de vice. Essa seria a chapa oficial do
prefeito Edson. Enquanto isso, o PPS, partido de Edson, oficializou o nome de
Jofre Assad como candidato a prefeito. O vice ainda não foi definido.
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| Gabriel Costa e Orly Gomes(DEM) |
PPS EM BUSCA DE
UM RUMO
Apesar de Edson ter anunciado no mês passado que ia apoiar Orly (DEM), o PPS conta com o apoio do prefeito para a eleição. Pelo menos esse é o pensamento do Presidente da Comissão Provisória Interventora do PPS em Guarapari, vereador Fabrício Gandini. “A partir de agora vamos buscar apoios partidários para consolidar a candidatura e nos apoiar na administração. Também esperamos contar com a participação natural do atual Prefeito Edson Magalhães, por ele ser filiado ao PPS”, disse Gandini.
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| Membros da comissão provisória do PPS |
Parece que vem por ai mais um degaste
(dentre tantos outros), que Edson vai ter nessa eleição com o PPS. Sabidamente,
Edson não vai apoiar um candidato do PPS, pois ele tem um grupo capitaneado por
Theodorico Ferraço (DEM) e Camilo Cola (PMDB), onde ele só faz o que esse grupo
determina. Neste caso, a determinação é apoiar Orly.
QUEM SÃO ?
Orly
Orly politicamente é conhecido
como o eterno vice de Edson, foi vice em 2008, e teve que ser substituído as
pressas, por problemas com a justiça eleitoral. No seu lugar entrou o irmão, Edvaldo Gomes. O
perfil de Orly é totalmente desconhecido da população, que só sabe que ele é um
rico empresário. Em 2012 quase perdeu a vaga de vice de Edson para Gabriel
Costa, que era o sonho do prefeito. Uma reunião em Vitória acertou a permanência de Orly
na chapa.
Gabriel Costa
Funcionário do Banestes, casado
com a secretária de administração Jacinta Meriguete, também é conhecido por ser o homem de
confiança de Edson. O prefeito queria fazer dele o seu vice, ou até mesmo indicá-lo
para prefeito. Não conseguiu. Jogou todas as suas fichas para fazê-lo vereador, mas mesmo com todo apoio financeiro e com Edson andando
com ele para cima e para baixo, teve apenas 376 votos.
Jofre
Conhecido empresário do ramo
imobiliário, Jofre Assad apareceu aos 45 do segundo tempo, como o filiado do PPS que não
estava satisfeito com Edson. Mas se ele tinha tantos argumentos contra Edson, por
que não falou antes? Ficou estranho e o mercado político entendeu que ele
queria se cacifar, com esse discurso de candidato natural do PPS. E conseguiu. Mas porque ele e o PPS, não se
mexeram antes, vendo que a candidatura do prefeito era frágil?
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| Jofre Assad |
O PPS foi refém de Edson e
de seus delírios de três mandatos. Agora aparecem com uma candidatura própria,
em um último ato de sobrevivência, ao ver a situação do prefeito apoiar (como já era esperado) um candidato
de outro partido.
É bom o Presidente da Comissão
Provisória do PPS em Guarapari, Fabrício Gandini, tomar as rédeas
do partido e filiar novas lideranças do PPS na cidade, pois depois de Edson, o
partido ficou perdido. A eleição vai mostrar qual o tamanho do PPS. É isso, os primeiros nomes começam a aparecer, até o dia 2 de janeiro, outros candidatos devem surgir. Vamos aguardar...
3 comments:
Eleição interessante, engraçada talvez, mas sem dúvida com bons candidatos. Eu continuo acreditando em uma renovação, Carlos Von na minha opinião deixou uma importante marca na última eleição, com pouco recurso e todas as dificuldades obteve uma expressiva votação. Jofre é um bom candidato também, mas a guerra que o Edson vai traçar com o PPS, na minha opinião será prejudicial para ambos. Pois o PPS com certeza acionará a justiça como ricardo fez com o Paulo Hartung por subir nos palanques com Edson. As decisões não estão sendo inteligentes, favorecendo mais uma vez aos candidatos que fazem seu trabalho com dignidade e com muita calma. Na minha opinião esta efervecência de candidatos dividirão bastante os votos, fazendo com que o candidato possa ser eleito com uma média de 8 mil votos. Orly não tem carisma que mesmo o Edson com sua arrogância conseguiu conquistar da população, Gabriel como o artigo mesmo disse ficou a ver navios em sua candidatura ao executivo com um apoio do Edson a todo vapor, tiro no pé.
Complicado, mas estamos aqui acompanhando esta bagunça e eu particularmente torcendo para que o Carlos Von continue conquistando a população e seja uma real renovação.
Na eleição passada era certo Edson ganhar assim não importava o nome, experiência ou ligações políticas de quem disputava. Todos votavam ou a favor ou contra, na escolha do contra prevaleceu a simpatia. Agora a eleição é incerta e qualquer nome pode ganhar e o mais forte vai ser o mais simpático e com melhor apelo como o da novidade. Importante é saber que entre uma boa ideia, um bom projeto municipal e uma boa administração e o fracasso está o governante, a falta de capacidade de agregar o sociedade e as lideranças estaduais e federais donas dos recursos.
Precisamos conhecer melhor a todos e julgar bem.
Pena a eleição tão curta não permitir que pessoas novas e as mais capazes se façam ouvir.
O importante são os meios jornalísticos isentos ajudar a deixar transparente os candidatos e suas ligações, boas e as ruins.
Pois é, com tantos candidatos o mercado eleitoral pulveriza-se de tal maneira que a grande corrida será atrás dos indecisos e daqueles que votaram em Edson e hoje não tem, ou não sabem, em quem votar. No meu entendimento quando os candidatos chegarem na grande reta final, irão observar que o favorito estará com uma margem de intenções que irá superar a casa dos 10 mil.Sinceramente, não vejo candidatos para disputar, de igual para igual, por enquanto, com o Carlos Von. Nem Ricardo, que tem um bom plano de gestão, ficará pau-a-pau dado o seu desgaste no pleito anterior em razão de um plano de marketing que o desfavoreceu completamente. Muita coisa ainda há de mudar. Muitas conversas estão sendo agendadas. É esperar sentado na poltrona e ligado nos meios de comunicação. SANTORO
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