Será que depois de passarmos meses, discutindo se Edson estava ou não, disputando o terceiro mandato, vamos entrar agora neste “joguinho” de nomes de candidatos, tal qual figurinhas de álbum de futebol?
Temos como pré- candidatos, vereadores derrotados, vereadores eleitos, ex-vereadores, membros de sindicatos, entre outros. E continuam “aparecendo” outros nomes. Eles surgem nas esquinas da cidade, como coelhos na cartola.
Claro
que a democracia, permite que todos tenham liberdade de disputar, de colocar
seus nomes em uma nova eleição. Política é a arte de espaço, do momento e de
oportunidades. Com Edson no páreo, realmente não existia espaço a não ser uma
possível derrota. Ele sempre foi o
favorito, isso é fato. Por
isso foi coragem de Ricardo Conde (PSB), disputar contra ele e também foi
coragem Carlos Von (PSL), se colocar no meio dessa disputa.
Fenômeno
Agora,
com Edson definitivamente fora da política, começou um novo fenômeno na
disputa. O Fenômeno dos coelhos na
cartola. Uns utilizam as esquinas, outros as redes sociais, e alguns tenham
emplacar usando a mídia. O que mais me preocupa, é que temos muitos
pré-candidatos, muitos mesmo e eu não consigo encontrar, dentre esses
candidatos, algo que explique a entrada deles no páreo.
Discursos
Edson
tinha o discurso de homem de obras, de realizador. Ricardo tinha o discurso de
que nem só de obras vive uma cidade e Carlos tinha o discurso de que as obras
são importantes e tem que continuar. Eram três discursos (projetos) que se
encaixaram no momento. E possibilitaram que o povo pudesse escolher o que
achavam melhor.
Então
qual a contribuição que esses novos, candidatos vão trazer para a nossa cidade,
se realmente disputarem a eleição? O que eles vão tirar da cartola para
convencer o povo a votar?
Muitos
destes nomes que estão sendo lançados (sem citar nomes), não tem história
política, não tem bagagem profissional, entre outras coisas. Estão apenas
fazendo o “teste” do nome, o famoso “se colar colou”. Certamente não vão gostar deste artigo. Que eles então, possam provar o contrário.
Só espero que eles possam entender que o processo eleitoral deste ano já foi muito difícil e
que para administrar uma cidade complexa como Guarapari, com mais de 110 mil
pessoas, não é brincadeira, não é um show de mágica.