Taxistas, secretários e vereadores na audiência |
Durante
a audiência, o principal ponto de discussão foi com relação ao período de
concessão. O projeto da prefeitura determina a permissão de uso dos taxis por
10 anos. Os taxistas querem mais e reclamam da falta de fiscalização. “Nós concordamos com a padronização, com os
taxímetros, mas não concordamos com a concessão de apenas dez anos. Nós
trabalhamos o ano todo, direto e quando chega o verão, temos invasão de taxis
de outras cidades. Tem que ter mais fiscalização”, afirmou Fernando Barboza,
presidente da associação dos taxistas.
A
secretaria municipal de fiscalização, Penhas Bastos, afirmou que com a
regulamentação da lei, vai existir a implantação de radiocomunicadores, o que
vai facilitar a fiscalização. O presidente da Câmara José Raimundo Dantas
(PRP), afirmou que irá analisar o projeto junto aos demais vereadores. “Vamos
estudar o projeto, temos algumas dúvidas e também algumas sugestões para poder
fazer emendas no projeto. Estamos abertos também a sugestões dos próprios
taxistas para que tudo ocorra da melhor forma possível”, explicou.
ÔNIBUS. A segunda audiência começou por volta das 18h00 para
discutir o Projeto de Lei Complementar 008/2012, também de autoria do poder
executivo, que vai alterar o sistema de transporte coletivo da cidade, realizando
a licitação e estabelecendo a operação de apenas uma empresa na cidade.
A
audiência contou, com vários membros da sociedade, vereadores, secretários e
com a procuradora do Município Dr. Mônica, que afirmou que o projeto não
defende o monopólio. “A lei estabelece que o serviço de transporte coletivo,
pode vir a ser explorado por uma única empresa. Queremos que seja a melhor
empresa, pois temos estudos que dizem que a qualidade do serviço é sofrível”,
afirmou ela.
Taxistas e moradores participaram |
MONOPÓLIO. Durante a audiência foi consenso entre os
presentes, que é urgente realizar a licitação do transporte coletivo da cidade.
Mas a situação de um possível monopólio, estabelecida no parágrafo único, do
artigo 84, gerou muitas dúvidas entre os presentes. O parágrafo diz o seguinte:
- No
município poderá ser admitida a operação de uma (01) empresa no mercado de
transporte público de ônibus regular e diferenciado.
O
vereador Serjão, afirmou ficar preocupado com a possibilidade de monopólio.
“Tenho uma grande preocupação em termos uma única empresa na cidade e que eles
se sintam absolutos. Acho que temos que ter duas empresas”, disse.
O presidente da Câmara José Raimundo Dantas
(PRP), afirmou que diante das várias dúvidas deste projeto de lei, ainda essa
semana fará uma reunião com os vereadores e com a assessoria jurídica da casa,
para debater o projeto. “Que nós temos que fazer a licitação do transporte isso
é fato. Mas alguns pontos desta lei estão confusos e precisam ser melhor
esclarecidos”, disse.
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